Em 2021, o INAME coletou dados de 706 pacientes com AME para um grande estudo sobre a realidade da AME no Brasil.
Esses dados deram origem a um artigo científico que foi publicado no jornal Arquivos de Neuropsiquiatria, em dezembro de 2024.
O nosso Registro traz um retrato valioso da AME no Brasil, com dados sobre diagnóstico, acesso a tratamento, reabilitação, localização, genética e muito mais.
Os números mostram, por exemplo:
• 50% dos pacientes com AME Tipo 1 precisaram de ventilação invasiva antes dos 2 anos
• Apenas 54,4% têm acesso a terapias modificadoras
• A média de idade para perda de marcha no Tipo 3 é em média 12 anos
• O tempo médio para diagnóstico caiu de 14 para 9 meses nos últimos anos
Esses dados orientam políticas públicas, pesquisa e o cuidado com quem vive com AME.
Em breve, publicaremos a parte 2!